26 de setembro de 2010
16 de setembro de 2010
13 de abril de 2010
Posso Errar
Posso Errar?
Por Leila Ferreira
Há pouco tempo fui obrigada a lavar meus cabelos com o xampu "errado". Foi num hotel, onde cheguei pouco antes de fazer uma palestra e, depois de ver que tinha deixado meu xampu em casa, descobri que não havia farmácia nem shopping num raio de 10 quilômetros. A única opção era usar o dois-em-um (xampu com efeito condicionador) do kit do hotel. Opção? Maneira de dizer. Meus cabelos, superoleosos, grudam só de ouvir a palavra "condicionador". Mas fui em frente. Apliquei o produto cautelosamente, enxaguei, fiz a escova de praxe e... surpresa! Os cabelos ficaram soltos e brilhantes — tudo aquilo que meus nove vidros de xampu "certo" que deixei em casa costumam prometer para nem sempre cumprir. Foi aí que me dei conta do quanto a gente se esforça para fazer a coisa certa, comprar o produto certo, usar a roupa certa, dizer a coisa certa — e a pergunta que não quer calar é: certa pra quem? Ou: certa por quê?
O homem certo, por exemplo: existe ficção maior do que essa? Minha amiga se casou com um exemplar da espécie depois de namorá-lo sete anos. Levou um mês para descobrir que estava com o marido errado. Ele foi "certo" até colocar a aliança. O que faz surgir outra pergunta: certo até quando? Porque o certo de hoje pode se transformar no equívoco monumental de amanhã. Ou o contrário: existem homens que chegam com aquele jeito de "nada a ver", vão ficando e, quando você se assusta, está casada — e feliz — com um deles.
E as roupas? Quantos sábados você já passou num shopping procurando o vestido certo e os sapatos certos para aquele casamento chiquérrimo e, na hora de sair para a festa, você se olha no espelho e tem a sensação de que está tudo errado? As vendedoras juraram que era a escolha perfeita, mas talvez você se sentisse melhor com uma dose menor de perfeição. Eu mesma já fui para várias festas me sentindo fantasiada. Estava com a roupa "certa", mas o que eu queria mesmo era ter ficado mais parecida comigo mesma, nem que fosse para "errar".
Outro dia fui dar uma bronca numa amiga que insiste em fumar, apesar dos problemas de saúde, e ela me respondeu: "Eu sei que está errado, mas a gente tem que fazer alguma coisa errada na vida, senão fica tudo muito sem graça. O que eu queria mesmo era trair meu marido, mas isso eu não tenho coragem. Então eu fumo". Sem entrar no mérito da questão — da traição ou do cigarro —, concordo que viver é, eventualmente, poder escorregar ou sair do tom. O mundo está cheio de regras, que vão desde nosso guarda-roupa, passando por cosméticos e dietas, até o que vamos dizer na entrevista de emprego, o vinho que devemos pedir no restaurante, o desempenho sexual que nos torna parceiros interessantes, o restaurante que está na moda, o celular que dá status, a idade que devemos aparentar. Obedecer, ou acertar, sempre é fazer um pact o com o óbvio, renunciar ao inesperado.
O filósofo Mario Sergio Cortella conta que muitas pessoas se surpreendem quando constatam que ele não sabe dirigir e tem sempre alguém que pergunta: "Como assim?! Você não dirige?!". Com toda a calma, ele responde: "Não, eu não dirijo. Também não boto ovo, não fabrico rádios — tem um punhado de coisas que eu não faço".
Não temos que fazer tudo que esperam que a gente faça nem acertar sempre no que fazemos. Como diz Sofia, agente de viagens que adora questionar regras: "Não sou obrigada a gostar de comida japonesa, nem a ter manequim 38 e, muito menos, a achar normal uma vida sem carboidratos". O certo ou o "certo" pode até ser bom. Mas às vezes merecemos aposentar régua e compasso.
* Leila Ferreira é jornalista, apresentadora de TV e autora do livro Mulheres – Por que será que elas..., da Editora Globo.
Por Leila Ferreira
Há pouco tempo fui obrigada a lavar meus cabelos com o xampu "errado". Foi num hotel, onde cheguei pouco antes de fazer uma palestra e, depois de ver que tinha deixado meu xampu em casa, descobri que não havia farmácia nem shopping num raio de 10 quilômetros. A única opção era usar o dois-em-um (xampu com efeito condicionador) do kit do hotel. Opção? Maneira de dizer. Meus cabelos, superoleosos, grudam só de ouvir a palavra "condicionador". Mas fui em frente. Apliquei o produto cautelosamente, enxaguei, fiz a escova de praxe e... surpresa! Os cabelos ficaram soltos e brilhantes — tudo aquilo que meus nove vidros de xampu "certo" que deixei em casa costumam prometer para nem sempre cumprir. Foi aí que me dei conta do quanto a gente se esforça para fazer a coisa certa, comprar o produto certo, usar a roupa certa, dizer a coisa certa — e a pergunta que não quer calar é: certa pra quem? Ou: certa por quê?
O homem certo, por exemplo: existe ficção maior do que essa? Minha amiga se casou com um exemplar da espécie depois de namorá-lo sete anos. Levou um mês para descobrir que estava com o marido errado. Ele foi "certo" até colocar a aliança. O que faz surgir outra pergunta: certo até quando? Porque o certo de hoje pode se transformar no equívoco monumental de amanhã. Ou o contrário: existem homens que chegam com aquele jeito de "nada a ver", vão ficando e, quando você se assusta, está casada — e feliz — com um deles.
E as roupas? Quantos sábados você já passou num shopping procurando o vestido certo e os sapatos certos para aquele casamento chiquérrimo e, na hora de sair para a festa, você se olha no espelho e tem a sensação de que está tudo errado? As vendedoras juraram que era a escolha perfeita, mas talvez você se sentisse melhor com uma dose menor de perfeição. Eu mesma já fui para várias festas me sentindo fantasiada. Estava com a roupa "certa", mas o que eu queria mesmo era ter ficado mais parecida comigo mesma, nem que fosse para "errar".
Outro dia fui dar uma bronca numa amiga que insiste em fumar, apesar dos problemas de saúde, e ela me respondeu: "Eu sei que está errado, mas a gente tem que fazer alguma coisa errada na vida, senão fica tudo muito sem graça. O que eu queria mesmo era trair meu marido, mas isso eu não tenho coragem. Então eu fumo". Sem entrar no mérito da questão — da traição ou do cigarro —, concordo que viver é, eventualmente, poder escorregar ou sair do tom. O mundo está cheio de regras, que vão desde nosso guarda-roupa, passando por cosméticos e dietas, até o que vamos dizer na entrevista de emprego, o vinho que devemos pedir no restaurante, o desempenho sexual que nos torna parceiros interessantes, o restaurante que está na moda, o celular que dá status, a idade que devemos aparentar. Obedecer, ou acertar, sempre é fazer um pact o com o óbvio, renunciar ao inesperado.
O filósofo Mario Sergio Cortella conta que muitas pessoas se surpreendem quando constatam que ele não sabe dirigir e tem sempre alguém que pergunta: "Como assim?! Você não dirige?!". Com toda a calma, ele responde: "Não, eu não dirijo. Também não boto ovo, não fabrico rádios — tem um punhado de coisas que eu não faço".
Não temos que fazer tudo que esperam que a gente faça nem acertar sempre no que fazemos. Como diz Sofia, agente de viagens que adora questionar regras: "Não sou obrigada a gostar de comida japonesa, nem a ter manequim 38 e, muito menos, a achar normal uma vida sem carboidratos". O certo ou o "certo" pode até ser bom. Mas às vezes merecemos aposentar régua e compasso.
* Leila Ferreira é jornalista, apresentadora de TV e autora do livro Mulheres – Por que será que elas..., da Editora Globo.
9 de setembro de 2008
Angola - 6 Meses Depois
Sabe àquela velha frase "o tempo passa voando"? Pois é. Parece que foi ontem q estava enviando o e-mail sobre minhas primeiras impressões sobre Luanda. E nesses seis meses minhas impressões mudaram, Luanda mudou e eu também. As ruas continuam com pessoas por todos os lados e com um trânsito caótico. O tempo já me fez achar até normal o fato de simplesmente ligar o alerta do carro e sair ultrapassando todo mundo como se avisasse: "sai da frente, estou passando!". Andar pelo acostamento? coisa comum. Ainda continuo rindo bastante quando vejo a grande variedade de produtos que são comercializados no trânsito. Papel higiênico, antena de tv, "mosquiteiro", lâmpadas, gasolina,...
Acho impressionante a quantidade de pessoas, a grande maioria mulheres, que vendem produtos na rua ou ao longo das rodovias. Muito comum essas "vendedoras" fazerem filas na frente de padarias p comprar os pães q logo são vendidos em meio ao trânsito. E sempre carregando os filhos nas costas, amarrados com uma espécie de canga. A
A infra-estrutura do país é bastante precária. Falta água para a grande maioria da população. É cena rotineira ver as pessoas carregando água em baldes, ou mesmo as filas enormes ao redor dos Fontanários (espécie de centros de distribuição d'água com várias torneiras).Falta energia com muita frequência, parece q escolhem o fim-de-semana! Além de falta de ruas pavimentadas, coleta de lixo e sistema de esgoto.Mas, acho que a mentalidade do povo angolano é o que vai demorar mais p mudar. O atendimento é ruim em quase todos os locais. Da aeromoça que grita com os passageiros à caixa do supermercado criticando o valor alto da nota que impossibilita ela dar o troco. A polícia é muito corrupta, do tipo q aceita propina em meio ao trânsito (sem o mínimo pudor) ou que estipula o valor de cem dólares p liberar alguém q está sem passaporte.
Sexta passada, dia 05 de setembro, foi realizada eleição no país após 16 anos. Senti um clima de expectativa, afinal, o último processo eleitoral foi o estopim da guerra civil que assolou o país até 2002, quando retornou a paz. As eleições eram para o legislativo e o processo se dá em voto no partido, o qual nomeia seus representantes. O MPLA, pelo que vi em uma programa jornalístico local ontem, depois de apurados mais de 70% dos votos, está com uma larga vantagem sobre seu principal adversário político que é a UNITA. O Movimento Popular pela Libertação de Angola, partido do presidente José Eduardo dos Santos está com mais de 80% dos votos apurados. Vi uma frase interessante de um jornalista que dizia que a UNITA não estava preparada para ganhar, assim como o MPLA não estava preparado para perder. Com os resultados, o presidente sai bastante fortalecido para as possíveis eleições presidenciais do ano que vêm.
Conheci Luanda e sua noite. Saí algumas vezes para uma espécie de bar-boate que parece ser o melhor, o famoso Chili Out. Não tem uma fila p entrar. Fica um tumulto de pessoas se esticando p serem "selecionadas" pelos seguranças que sempre colocam p dentro com facilidade as mulheres, os casais e os "amigos". Os homens solteiros, a grande maioria, tem que esperar. Fica localizado na Ilha, assim como outros bons locais da capital, como o Eden e o Coconuto (restaurante). Frequentado em sua maioria por brasileiros e portugueses, não deixa a desejar, com uma música boa e um clima agradável.
O Belas Shopping ainda é o melhor programa dos domingos. Com cinema e praça de alimentação com restaurante de comida brasileira e o Bob’s. E andar pelo shopping é ter a certeza que se vai encontrar algum brasileiro.
Acho que o que mudou mesmo nesse período foi a forma como comecei a enxergar e valorizar tudo o que eu tenho. Minha família, amigos e tudo o que me cerca. É difícil se ver longe de todo mundo. Mas, é recompensador dar um abraço forte nas pessoas após dois meses aqui. Brasil, estou indo p minha terceira viagem de folga. Os Nove dias passam muito rápido, e tem pessoas as quais eu guardo um carinho e grande amizade que ainda não consegui encontrar. Espero revê-los em breve. Abração!
Acho impressionante a quantidade de pessoas, a grande maioria mulheres, que vendem produtos na rua ou ao longo das rodovias. Muito comum essas "vendedoras" fazerem filas na frente de padarias p comprar os pães q logo são vendidos em meio ao trânsito. E sempre carregando os filhos nas costas, amarrados com uma espécie de canga. A
A infra-estrutura do país é bastante precária. Falta água para a grande maioria da população. É cena rotineira ver as pessoas carregando água em baldes, ou mesmo as filas enormes ao redor dos Fontanários (espécie de centros de distribuição d'água com várias torneiras).Falta energia com muita frequência, parece q escolhem o fim-de-semana! Além de falta de ruas pavimentadas, coleta de lixo e sistema de esgoto.Mas, acho que a mentalidade do povo angolano é o que vai demorar mais p mudar. O atendimento é ruim em quase todos os locais. Da aeromoça que grita com os passageiros à caixa do supermercado criticando o valor alto da nota que impossibilita ela dar o troco. A polícia é muito corrupta, do tipo q aceita propina em meio ao trânsito (sem o mínimo pudor) ou que estipula o valor de cem dólares p liberar alguém q está sem passaporte.
Sexta passada, dia 05 de setembro, foi realizada eleição no país após 16 anos. Senti um clima de expectativa, afinal, o último processo eleitoral foi o estopim da guerra civil que assolou o país até 2002, quando retornou a paz. As eleições eram para o legislativo e o processo se dá em voto no partido, o qual nomeia seus representantes. O MPLA, pelo que vi em uma programa jornalístico local ontem, depois de apurados mais de 70% dos votos, está com uma larga vantagem sobre seu principal adversário político que é a UNITA. O Movimento Popular pela Libertação de Angola, partido do presidente José Eduardo dos Santos está com mais de 80% dos votos apurados. Vi uma frase interessante de um jornalista que dizia que a UNITA não estava preparada para ganhar, assim como o MPLA não estava preparado para perder. Com os resultados, o presidente sai bastante fortalecido para as possíveis eleições presidenciais do ano que vêm.
Conheci Luanda e sua noite. Saí algumas vezes para uma espécie de bar-boate que parece ser o melhor, o famoso Chili Out. Não tem uma fila p entrar. Fica um tumulto de pessoas se esticando p serem "selecionadas" pelos seguranças que sempre colocam p dentro com facilidade as mulheres, os casais e os "amigos". Os homens solteiros, a grande maioria, tem que esperar. Fica localizado na Ilha, assim como outros bons locais da capital, como o Eden e o Coconuto (restaurante). Frequentado em sua maioria por brasileiros e portugueses, não deixa a desejar, com uma música boa e um clima agradável.
O Belas Shopping ainda é o melhor programa dos domingos. Com cinema e praça de alimentação com restaurante de comida brasileira e o Bob’s. E andar pelo shopping é ter a certeza que se vai encontrar algum brasileiro.
Acho que o que mudou mesmo nesse período foi a forma como comecei a enxergar e valorizar tudo o que eu tenho. Minha família, amigos e tudo o que me cerca. É difícil se ver longe de todo mundo. Mas, é recompensador dar um abraço forte nas pessoas após dois meses aqui. Brasil, estou indo p minha terceira viagem de folga. Os Nove dias passam muito rápido, e tem pessoas as quais eu guardo um carinho e grande amizade que ainda não consegui encontrar. Espero revê-los em breve. Abração!
11 de agosto de 2008
...!!!
Tava procurando algo interessante p postar. Pronto. Decidi falar sobre sexo. Queria algo que atraísse curiosidade, e consequentemente.. comentários. Não tem jeito, as pessoas entram, talvez leiam, mas não comentam. Eu nem sei se alguém tá lendo!!
Mas, voltando a falar sobre o q encontrei.. em uma busca no Amigo Google, e a procura foi por sexo selvagem.. E olha o que eu encontrei.
Texto engraçado que fala justamente de buscas.
Fonte: www.iftk.com.br
"Rindo das pesquisas que trazem os paraquedistas até aqui
Sabe aquele lance de olhar as visitas que chegam, e analisar as keywords que trazem essas pessoas até aqui? Pois bem, dando uma vasculhada me deparei com algumas coisas no mínimo estranhas. E pra falar a verdade, algumas me dão medo…
São comuns as pessoas que conversam com o Google, como:
quero orkut de famosas da tv
o que esta acontesendo com o mundo aquecimento global
rebelde é do diabo?
quero assistir video de daniela cicareli com o namorado na praia
quero ver danielle cicarele na praia
quero ver senas de sexo
Uma pesquisa me deixou intrigado: será mulher buscando por isso para “se sentir bem”?!
celulite de britney spears
Para variar, sobre sexo, umas bizarrices:
sexo fatal - peraí, tem quem busque por sexo selvagem, animal ou qualquer outra bizarrice. Mas… FATAL?!
perereca gostosa - o que exatamente ele queria encontrar?
sicarele transano na praia - fala sério. sicarele?! transaNO?! o cara só acertou o “na praia”. E aí me pergunto: ainda assim veio parar aqui?
fazer sexo - o cara tá perguntando se o Google quer dar uma?!
kamasutra gay - nada contra os gays, mas nunca tinha pensado nisso: o kamasutra de homossexuais é diferente?
Agora as generalidades…
receita de batata frita - é assim ó: você descasca, corta e põe no óleo quente. Dourou, retire e coma. Fácil, né? :D
pão com ovo - o que esse cara queria saber? Como fazer um pão com ovo? E como veio parar aqui?
cobras comendo - eu tenho medo dessa gente…
yotube.com.br, yol-tube, iltube, utube.com - frutos da inclusão digital.
eu amo a flavia e o fernando do bbb7 - que legal! Bom para você. E você procura pelo que exatamente?
105 - mais de 50 pessoas chegaram aqui procurando apenas por “105″. Sinistro…
Os erros de português foram mantidos de propósito. :)
Mas, voltando a falar sobre o q encontrei.. em uma busca no Amigo Google, e a procura foi por sexo selvagem.. E olha o que eu encontrei.
Texto engraçado que fala justamente de buscas.
Fonte: www.iftk.com.br
"Rindo das pesquisas que trazem os paraquedistas até aqui
Sabe aquele lance de olhar as visitas que chegam, e analisar as keywords que trazem essas pessoas até aqui? Pois bem, dando uma vasculhada me deparei com algumas coisas no mínimo estranhas. E pra falar a verdade, algumas me dão medo…
São comuns as pessoas que conversam com o Google, como:
quero orkut de famosas da tv
o que esta acontesendo com o mundo aquecimento global
rebelde é do diabo?
quero assistir video de daniela cicareli com o namorado na praia
quero ver danielle cicarele na praia
quero ver senas de sexo
Uma pesquisa me deixou intrigado: será mulher buscando por isso para “se sentir bem”?!
celulite de britney spears
Para variar, sobre sexo, umas bizarrices:
sexo fatal - peraí, tem quem busque por sexo selvagem, animal ou qualquer outra bizarrice. Mas… FATAL?!
perereca gostosa - o que exatamente ele queria encontrar?
sicarele transano na praia - fala sério. sicarele?! transaNO?! o cara só acertou o “na praia”. E aí me pergunto: ainda assim veio parar aqui?
fazer sexo - o cara tá perguntando se o Google quer dar uma?!
kamasutra gay - nada contra os gays, mas nunca tinha pensado nisso: o kamasutra de homossexuais é diferente?
Agora as generalidades…
receita de batata frita - é assim ó: você descasca, corta e põe no óleo quente. Dourou, retire e coma. Fácil, né? :D
pão com ovo - o que esse cara queria saber? Como fazer um pão com ovo? E como veio parar aqui?
cobras comendo - eu tenho medo dessa gente…
yotube.com.br, yol-tube, iltube, utube.com - frutos da inclusão digital.
eu amo a flavia e o fernando do bbb7 - que legal! Bom para você. E você procura pelo que exatamente?
105 - mais de 50 pessoas chegaram aqui procurando apenas por “105″. Sinistro…
Os erros de português foram mantidos de propósito. :)
14 de julho de 2008
Relacionamento
Texto de Christian Pior
Gostei da abordagem que ele fez. Mudaria o que ele diz no Item 1 qdo fala que romance tem começo, meio e fim. Começar algo já acreditando que vai acabar? não vejo então o motivo p começar!
No entanto, concordo qdo ele questiona qdo falamos que qdo acabamos um namoro é pq num deu certo..!
...Concordo plenamento com o item 2!
É um bom texto!
Abração!!
"7 coisas que penso sobre relacionamento... mas sob o meu ponto de vista, lógico!
1- Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida.
Detesto quando escuto aquela conversa:'Ah,terminei o namoro...''Nossa, quanto tempo?''Cinco anos...Mas não deu certo...acabou''É ...não deu!'
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.
2- Hoje, no alto dos meus 33 anos e tiozão, não acredito muito os 'opostos se atraem'. Porque sempre uma parte vai ceder muito e se adaptar demais. E sempre esta é a parte mais insatisfeita. Acredito mais em quem tem interesses em comum. Se você adora dançar forró, melhor namorar quem também gosta, se voce gosta de cultura italiana, melhor alguém que também goste. Frequentar lugares que você gosta ajuda a encontrar pessoas com interesses parecidos com os teus. A extrovertida e o caretão anti social é complicado e depois entra naquela questão de "um querer mudar o outro" ... ui!
Pessoas mudam quando querem.
E porque querem.
E pronto.
E demora!
3- Cama é essencial! Aliás pele é fundamental. E tem gente que é mais sexual, outras que são mais tranquilas.
O garanhão insaciável e donzela sensível, acho meio estranho. Isto causa muitas frustrações e dá-lhe livros de auto ajuda sobre sexo. Assim como outras coisas, cada um tem um perfil sexual. Cheiro, fantasias, beijo, manias, quanto mais sintonia, melhor.
4- Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam. Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro? E não temos esta coisa completa.
Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.Às vezes ele é malhado, mas não é sensível.
Tudo nós não temos.
Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.
5- Pele é um bicho traiçoeiro. Quando você tem pele com alguém, pode ser o 'papai com mamãe' mais básico que é uma delícia. E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona! Acho que o beijo é importante ... e se o beijo bate ... se joga ... senão bate ... "mais um Martini, por favor" ... e vá dar uma volta!
6- Se ele ou ela não te quer mais, não forçe a barra. O outro tem o direito de não te querer. Não lute, não ligue, não dê pití. Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não. Existe gente que precisa da ausência para querer a presença. O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa realmente gostar, ela volta. Nada de drama. Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, pressão de família? O legal é alguém que está com você e por você. E vice-versa. Não fique com alguém por dó também, ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. Quando você acorda, primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento. Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?
7- Gostar dói. Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração. Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo. E nem sempre as coisas saem como você quer... A pior coisa é gente que tem medo de se envolver. Se alguém vier com este papo, corra, afinal, voce não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
E nem todo sexo bom é para namorar.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é para descartar.
Ou se apaixonar.
Ou se culpar.
Enfim...quem disse que ser adulto é fácil?"
Gostei da abordagem que ele fez. Mudaria o que ele diz no Item 1 qdo fala que romance tem começo, meio e fim. Começar algo já acreditando que vai acabar? não vejo então o motivo p começar!
No entanto, concordo qdo ele questiona qdo falamos que qdo acabamos um namoro é pq num deu certo..!
...Concordo plenamento com o item 2!
É um bom texto!
Abração!!
"7 coisas que penso sobre relacionamento... mas sob o meu ponto de vista, lógico!
1- Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida.
Detesto quando escuto aquela conversa:'Ah,terminei o namoro...''Nossa, quanto tempo?''Cinco anos...Mas não deu certo...acabou''É ...não deu!'
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.
2- Hoje, no alto dos meus 33 anos e tiozão, não acredito muito os 'opostos se atraem'. Porque sempre uma parte vai ceder muito e se adaptar demais. E sempre esta é a parte mais insatisfeita. Acredito mais em quem tem interesses em comum. Se você adora dançar forró, melhor namorar quem também gosta, se voce gosta de cultura italiana, melhor alguém que também goste. Frequentar lugares que você gosta ajuda a encontrar pessoas com interesses parecidos com os teus. A extrovertida e o caretão anti social é complicado e depois entra naquela questão de "um querer mudar o outro" ... ui!
Pessoas mudam quando querem.
E porque querem.
E pronto.
E demora!
3- Cama é essencial! Aliás pele é fundamental. E tem gente que é mais sexual, outras que são mais tranquilas.
O garanhão insaciável e donzela sensível, acho meio estranho. Isto causa muitas frustrações e dá-lhe livros de auto ajuda sobre sexo. Assim como outras coisas, cada um tem um perfil sexual. Cheiro, fantasias, beijo, manias, quanto mais sintonia, melhor.
4- Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam. Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro? E não temos esta coisa completa.
Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.Às vezes ele é malhado, mas não é sensível.
Tudo nós não temos.
Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.
5- Pele é um bicho traiçoeiro. Quando você tem pele com alguém, pode ser o 'papai com mamãe' mais básico que é uma delícia. E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona! Acho que o beijo é importante ... e se o beijo bate ... se joga ... senão bate ... "mais um Martini, por favor" ... e vá dar uma volta!
6- Se ele ou ela não te quer mais, não forçe a barra. O outro tem o direito de não te querer. Não lute, não ligue, não dê pití. Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não. Existe gente que precisa da ausência para querer a presença. O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa realmente gostar, ela volta. Nada de drama. Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, pressão de família? O legal é alguém que está com você e por você. E vice-versa. Não fique com alguém por dó também, ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. Quando você acorda, primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento. Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?
7- Gostar dói. Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração. Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo. E nem sempre as coisas saem como você quer... A pior coisa é gente que tem medo de se envolver. Se alguém vier com este papo, corra, afinal, voce não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
E nem todo sexo bom é para namorar.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é para descartar.
Ou se apaixonar.
Ou se culpar.
Enfim...quem disse que ser adulto é fácil?"
1 de maio de 2008
Angola - A Unidade dá a Força!
Desde que surgiu a oportunidade de vir para Angola, procurei através da Internet saber um pouco mais sobre o país. E dessa vez, vou compartilhar algumas das informações obtidas.
Angola se localiza no Sudoeste do Continente Africano (um termo que ouvi bastante é na África Subsahariana, fazendo referência ao deserto do Sahara).
É constituída por 18 províncias (estados) e a capital é Luanda.
Faz fronteiras com a República Democrática do Congo, Zâmbia, Namíbia e Congo. E é banhada pelo Oceano Atlântico.
O nome Angola vem da palavra bantu N'gola (era o título dos governantes da região no século XVI, época na qual começou a colonização pelos portugueses).
Possui um território de 1.246.700km² (pouco menor que o estado do Pará no Brasil).
Há estimativas de que a população seja superior a 14 milhões de habitantes. Desses, mais de 4 milhões vivem na Capital Luanda.
O Kwanza é a moeda oficial do país (esse nome é o nome de um rio). Aproximadamente 44 kwanzas equivalem a 1 Real.
Tem um clima predominante tropical e é caracterizado por duas estações, a das Chuvas, de Outubro a Abril e a do Cacimbo, de Maio a Agosto, mais seca e com temperaturas mais baixas.
A economia gira principalmente em torno do Petróleo, responsável por mais de 50% do PIB do país, seguido pela exploração de diamantes.
Angola era uma antiga colônia de Portugal, e permaneceu como sua colônia até à independência em 1975. O país não conheceu a paz entre 1961 a 2002, primeiro em virtude da luta contra o domínio colonial português, depois como consequência da guerra civil que eclodiu em 1975 entre os principais partidos de Angola, os anteriores movimentos de libertação.
Angola se localiza no Sudoeste do Continente Africano (um termo que ouvi bastante é na África Subsahariana, fazendo referência ao deserto do Sahara).
É constituída por 18 províncias (estados) e a capital é Luanda.
Faz fronteiras com a República Democrática do Congo, Zâmbia, Namíbia e Congo. E é banhada pelo Oceano Atlântico.
O nome Angola vem da palavra bantu N'gola (era o título dos governantes da região no século XVI, época na qual começou a colonização pelos portugueses).
Possui um território de 1.246.700km² (pouco menor que o estado do Pará no Brasil).
Há estimativas de que a população seja superior a 14 milhões de habitantes. Desses, mais de 4 milhões vivem na Capital Luanda.
O Kwanza é a moeda oficial do país (esse nome é o nome de um rio). Aproximadamente 44 kwanzas equivalem a 1 Real.
Tem um clima predominante tropical e é caracterizado por duas estações, a das Chuvas, de Outubro a Abril e a do Cacimbo, de Maio a Agosto, mais seca e com temperaturas mais baixas.
A economia gira principalmente em torno do Petróleo, responsável por mais de 50% do PIB do país, seguido pela exploração de diamantes.
Angola era uma antiga colônia de Portugal, e permaneceu como sua colônia até à independência em 1975. O país não conheceu a paz entre 1961 a 2002, primeiro em virtude da luta contra o domínio colonial português, depois como consequência da guerra civil que eclodiu em 1975 entre os principais partidos de Angola, os anteriores movimentos de libertação.
O poder político manteve-se na posse do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) desde 1975, embora o partido da oposição União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) tenha dominado parte do território até o fim da última guerra civil, que terminou em 4 de Abril de 2002 (após a morte do líder da UNITA Jonas Savimbi) quando foi assinado o Acordo de Paz. Atualmente, a data é feriado nacional, o Dia da Paz.
O Presidente é José Eduardo dos Santos e os governadores das 18 provícias são nomeados por ele.
O Presidente é José Eduardo dos Santos e os governadores das 18 provícias são nomeados por ele.
Os principais centros urbanos, além da capital Luanda, são Huambo, Lobito, Benguela e Lubango.
O português é a única língua oficial de Angola. Embora possua mais de vinte línguas nacionais. A citar, o umbundo e o kimbudu.
O lema do país é Virtus Unita Fortior (A unidade dá força).
E vou seguindo por aqui conhecendo mais sobre essa terra...
Abração a todos e comentem!
26 de abril de 2008
1 Mês de África - Angola
…e histórias pra contar não faltam.
Não sei se pelo comodismo de estarmos em “casa” não observamos muito ao nosso redor, ou se tudo aqui acontece de forma muito diferente dos padrões que estou acostumado.Hoje pela manhã lembrei muito do Brasil. Acho que todos já passaram por alguma situação em que a propina entrou em jogo!! A diferença é que aqui tudo é mais aberto. Meu passaporte está na Polícia Federal para emissão do visto de trabalho e estou portando apenas uma cópia. E quem disse que teve conversa??? 300 dólares era preço pra eu não ser encaminhado à Esquadra (delegacia)! Depois 150… Tinha 70 na carteira. “Não Engenheiro. Muito pouco!!!” …estava com outros engenheiros no carro e telefonamos ao administrativo da empresa. Pegamos o número de celular de um comandante. Pronto. Uma ligação e os dois policiais ficaram sem a gasosa deles (refrigerante).
Conheci um pouco mais da cidade. A Ilha de Luanda tem algumas boas opções de restaurantes e bares. Fui a um restaurante chamado Coconuto (O restaurante fica à beira mar). Tem um ambiente legal, mas o preço… 30 dólares uma macarronada (se for converter para o Real tudo, não saio p lugar nenhum!).Mas o que me fez sentir em outro mundo foi ver os sinais de trânsito no Centro, precisava de uns outros milhares espalhados pela cidade. O trânsito é caótico e qualquer chuva faz a cidade parar. Cheguei a passar 4 horas parado no carro. Mas o interessante do trânsito aqui é que parece uma feira. Se vende de tudo! Papel higiênico, roupa, sapato, antena de tv, cadeira, ovo e o curioso é que você vê centenas de pessoas vendendo Gasolina em garrafas de vidro. Colocam no chão ou em cima de uma pequena mesa. A gasolina é bem barata, já que o país tem grandes reservas e a Sonangol (a Petrobrás no Brasil) é a empresa mais conhecida dos angolanos. O prédio da estatal no centro da cidade é bem imponente e destaca-se.
O estilo musical do momento é a Tarrachinha. Não tem letra, apenas som. E o homem fica quase parado ou apenas acompanhando alguns movimentos da mulher, que sai se esfregando até o chão, faz Gretchen parecer Madre Tereza… como um amigo falou no fim de semana: “elas são devassas!!!”
Segue link da dança da Tarrachinha!
O meu vocabulário ta aumentando! Apesar da língua oficial ser o português, eles falam de forma mais coloquial e muito rápido e nem sempre consigo compreender e ser compreendido. Tem o Kimbundo que é um dialeto local que é bem difícil e nem me meto (é constante principalmente em músicas).
Segue algumas palavras e gírias angolanas:
Yáh – sim
Fixe – legal
Urna – freezer
Telemóvel – celular
Auto-carro – ônibus
Carrinha – Camionete
E se algum angolano chamar vc pra “chupar uma” não estranhe. É o mesmo que tomar uma!!
Saudade do Brasil! Recife!!
Meus amigos.. abração!!
Aqui tá fixe!!!
23 de março de 2008
Primeira Semana na Angola
Estou ainda em fase de adaptação aqui em Angola. Minha cabeça está no fuso do Brasil e até as horas ainda não me acostumei bem (são +4h do horário de Brasília).
Angola? não dá pra exigir de um país que passou anos em guerra as mesmas coisas do Brasil. Mas temos muitas diferenças se fizermos comparações.
No pouco que vi, da pra ter idéia das diferenças sociais. De um lado os musseques (favelas) espalhados por toda a cidade e de outro, condomínios de luxo de Luanda Sul. A beira-mar só vi da janela do avião. Mas os brasileiros que trabalham comigo elogiam bastante.
A obra que estou trabalhando fica distante uns 40 Km de Luanda, mas o trajeto é um verdadeiro rali, a estrada não é asfaltada e é cheia de buracos.
O trânsito é outra coisa que assusta. Os motoristas parecem loucos e segurança não faz parte da rotina. Até mesmo os brasileiros que aqui já estão há algum tempo assimilaram isso e a maior parte anda sem cinto, não sinaliza e por aí vai... Hj pela manhã vi um fato engraçado: tinha uma batida entre dois carros e um dos motoristas abandonou o carro e saiu correndo. O outro motorista e dois passageiros começaram a correr atrás do cara.
Tem gente por todo lado, é impressionante a quantidade de pessoas que tem pelas ruas. Outra coisa que tem bastante são as candongas (espécie de combis). São elas que fazem o transporte coletivo.
Algo que não gostei foi a Globo Internacional. A programação foge totalmente da proposta no Brasil. O Fantástico é na segunda!! hehehe
Os angolanos são bem sérios e mantém o respeito por todas as pessoas. Não os vejo "tirando onda" como os brasileiros. O português deles nem sempre da p entender.
O que mais me empolga é a obra que eu estou trabalhando. Estou no setor de engenharia e planejamento de uma projeto de construção de uma área industrial. Temos hj aqui mais de 1700 funcionários.
É mais um desafio e estou muito entusiasmado com tudo.
Abração a todos e podem ter certeza que lembro sempre dos meus amigos e dos diversos momentos com vcs.
Angola? não dá pra exigir de um país que passou anos em guerra as mesmas coisas do Brasil. Mas temos muitas diferenças se fizermos comparações.
No pouco que vi, da pra ter idéia das diferenças sociais. De um lado os musseques (favelas) espalhados por toda a cidade e de outro, condomínios de luxo de Luanda Sul. A beira-mar só vi da janela do avião. Mas os brasileiros que trabalham comigo elogiam bastante.
A obra que estou trabalhando fica distante uns 40 Km de Luanda, mas o trajeto é um verdadeiro rali, a estrada não é asfaltada e é cheia de buracos.
O trânsito é outra coisa que assusta. Os motoristas parecem loucos e segurança não faz parte da rotina. Até mesmo os brasileiros que aqui já estão há algum tempo assimilaram isso e a maior parte anda sem cinto, não sinaliza e por aí vai... Hj pela manhã vi um fato engraçado: tinha uma batida entre dois carros e um dos motoristas abandonou o carro e saiu correndo. O outro motorista e dois passageiros começaram a correr atrás do cara.
Tem gente por todo lado, é impressionante a quantidade de pessoas que tem pelas ruas. Outra coisa que tem bastante são as candongas (espécie de combis). São elas que fazem o transporte coletivo.
Algo que não gostei foi a Globo Internacional. A programação foge totalmente da proposta no Brasil. O Fantástico é na segunda!! hehehe
Os angolanos são bem sérios e mantém o respeito por todas as pessoas. Não os vejo "tirando onda" como os brasileiros. O português deles nem sempre da p entender.
O que mais me empolga é a obra que eu estou trabalhando. Estou no setor de engenharia e planejamento de uma projeto de construção de uma área industrial. Temos hj aqui mais de 1700 funcionários.
É mais um desafio e estou muito entusiasmado com tudo.
Abração a todos e podem ter certeza que lembro sempre dos meus amigos e dos diversos momentos com vcs.
12 de dezembro de 2007
Contentamento Descontente
por Arnaldo Jabor!
Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas boates, nos bares, levanta os braços, sorri e dispara: "eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também". No entanto, passado o efeito do uísque com energético e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração "tribalista" se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição. A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo, beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja é preciso comer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc. Desconhece a delícia de assistir a um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor. Namorar é algo que vai muito além das cobranças.É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer bom dia, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter "alguém para amar"... Somos livres para optarmos!
E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém.
É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento ...
Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas boates, nos bares, levanta os braços, sorri e dispara: "eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também". No entanto, passado o efeito do uísque com energético e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração "tribalista" se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição. A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo, beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja é preciso comer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc. Desconhece a delícia de assistir a um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor. Namorar é algo que vai muito além das cobranças.É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer bom dia, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter "alguém para amar"... Somos livres para optarmos!
E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém.
É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento ...
9 de novembro de 2007
..criar expectativas?!
...como deixar que as horas se passem, que o ponteiro dê voltas e voltas.. e simplesmente ficar parado assistindo a tudo?
..como admitir que ainda a idade não interfere, e ficar esperando o momento em que não se tem mais idade?
É errado querer mais quando temos o suficiente?
...será que existe algo suficiente prá ficarmos satisfeitos e chegarmos ao ponto de não querermos mais nada?
Por quê ficar se cobrando o tempo todo?
...POR QUÊ CRIAR EXPECTATIVAS?
Quando falei de mudança, acabei sendo saudosista. Bateu saudade principalmente do tempo em que não era preciso pensar tanto, ou talvez, dos tempos em que os pensamentos eram direcionados e sempre tinham solução. É bem mais fácil "deixar tudo acontecer"... e fica bem complicado quando se chega ao ponto que não se pode simplesmente admitir que tudo pode acontecer. Quando se chega ao momento em que queremos traçar todos os nossos passos... e nos deparamos com fases em que nossos passos podem nos levar a rumos que nunca tinham sequer sido rabiscados...
É fácil parar e tentar não pensar em amanhã??
Como não criar expectativas??
..ou seria melhor: sempre criar expectativas?
Como imaginar que àquele ante-projeto pode não vir a tornar-se uma grande obra?
Muitas vezes me vi falando simplesmente em não criar expectativas para não me decepcionar. Hoje vejo tudo de outra forma e talvez nunca tenha deixado de criar expectativas. Mas criei um mundo só meu (ou talvez isso seja até superstição - já me falaram isso!) no qual procurei uma forma de deixar tudo por minha conta... meus grandes projetos sempre guardados em cofre, sem nenhuma opinião, voto de encorajamento ou coisa do tipo...
Sei que cada um vê isso de forma diferente, e é justamente isso que acho engraçado! Tem pessoas que se sentem melhores e mais seguras quando compartilham todos as suas expectativas... vou ficar realmente com a teoria da "superstição"...
Mas, e as pessoas acomodadas? e áquelas pessoas que não traçam metas ou objetivos, apenas continuam no gerúndio (vivendo, fazendo, executando, esperando...)?
E como funcioana "ter expectativa" pra uma pessoa acomodada? tenho minha própria teoria: "Pessoas acomodadas não tem expectativas, apenas esperam milagres..."
...fui!
Abração e COMENTEM!
..como admitir que ainda a idade não interfere, e ficar esperando o momento em que não se tem mais idade?
É errado querer mais quando temos o suficiente?
...será que existe algo suficiente prá ficarmos satisfeitos e chegarmos ao ponto de não querermos mais nada?
Por quê ficar se cobrando o tempo todo?
...POR QUÊ CRIAR EXPECTATIVAS?
Quando falei de mudança, acabei sendo saudosista. Bateu saudade principalmente do tempo em que não era preciso pensar tanto, ou talvez, dos tempos em que os pensamentos eram direcionados e sempre tinham solução. É bem mais fácil "deixar tudo acontecer"... e fica bem complicado quando se chega ao ponto que não se pode simplesmente admitir que tudo pode acontecer. Quando se chega ao momento em que queremos traçar todos os nossos passos... e nos deparamos com fases em que nossos passos podem nos levar a rumos que nunca tinham sequer sido rabiscados...
É fácil parar e tentar não pensar em amanhã??
Como não criar expectativas??
..ou seria melhor: sempre criar expectativas?
Como imaginar que àquele ante-projeto pode não vir a tornar-se uma grande obra?
Muitas vezes me vi falando simplesmente em não criar expectativas para não me decepcionar. Hoje vejo tudo de outra forma e talvez nunca tenha deixado de criar expectativas. Mas criei um mundo só meu (ou talvez isso seja até superstição - já me falaram isso!) no qual procurei uma forma de deixar tudo por minha conta... meus grandes projetos sempre guardados em cofre, sem nenhuma opinião, voto de encorajamento ou coisa do tipo...
Sei que cada um vê isso de forma diferente, e é justamente isso que acho engraçado! Tem pessoas que se sentem melhores e mais seguras quando compartilham todos as suas expectativas... vou ficar realmente com a teoria da "superstição"...
Mas, e as pessoas acomodadas? e áquelas pessoas que não traçam metas ou objetivos, apenas continuam no gerúndio (vivendo, fazendo, executando, esperando...)?
E como funcioana "ter expectativa" pra uma pessoa acomodada? tenho minha própria teoria: "Pessoas acomodadas não tem expectativas, apenas esperam milagres..."
...fui!
Abração e COMENTEM!
8 de novembro de 2007
..há 60 segundos eu...
Engraçado como tudo muda tão rápido...
Comecei a ver minhas fotos no computador e imaginando tudo que já vivi e o quanto mudei.. não apenas fisicamente, mas também meus pontos de vistas, meus sonhos...
Há 5 anos... meus amigos da facul que hoje mal vejo eram minha alma!
Há 2 anos... a formatura me tomava quase todos os pensamentos..
...agora?
tô vivendo, sonhando, caminhando..
..meus amigos... que saudade do tempo da facul, "de tomar um copo de leite, fazer um grupo de estudo", de acordar cedo e chegar atrasado na aula, ..que saudade do tempo em que a maior preoculpação era simplesmente tirar uma boa nota. Há quanto tempo???
...vou mais longe e lembro dos 15 (16 anos talvez)... em q cada fim de semana tinha uma história que seria "pra vida toda".. e falando dessa fase, num tem como não lembrar do meu amigo-irmão Gustavo... há tanto tempo!
Há algum tempo vi uma frase que era: "a única coisa permanente na vida é a mudança".. e acredito muito nisso... mas o que acho realmente importante não é a mudança em si, mas o que conseguimos absorver com ela... e num adianta saudosismo não. Serão sempre meus amigos... não importa a frequência que os vejo hoje... só sei que foram muito importantes pra mim, e sou um pouco deles, tenho um pouco deles.
...mas, e há 60 segundos? e em 60 segundos, o que vou fazer??
Comecei a ver minhas fotos no computador e imaginando tudo que já vivi e o quanto mudei.. não apenas fisicamente, mas também meus pontos de vistas, meus sonhos...
Há 5 anos... meus amigos da facul que hoje mal vejo eram minha alma!
Há 2 anos... a formatura me tomava quase todos os pensamentos..
...agora?
tô vivendo, sonhando, caminhando..
..meus amigos... que saudade do tempo da facul, "de tomar um copo de leite, fazer um grupo de estudo", de acordar cedo e chegar atrasado na aula, ..que saudade do tempo em que a maior preoculpação era simplesmente tirar uma boa nota. Há quanto tempo???
...vou mais longe e lembro dos 15 (16 anos talvez)... em q cada fim de semana tinha uma história que seria "pra vida toda".. e falando dessa fase, num tem como não lembrar do meu amigo-irmão Gustavo... há tanto tempo!
Há algum tempo vi uma frase que era: "a única coisa permanente na vida é a mudança".. e acredito muito nisso... mas o que acho realmente importante não é a mudança em si, mas o que conseguimos absorver com ela... e num adianta saudosismo não. Serão sempre meus amigos... não importa a frequência que os vejo hoje... só sei que foram muito importantes pra mim, e sou um pouco deles, tenho um pouco deles.
...mas, e há 60 segundos? e em 60 segundos, o que vou fazer??
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